Tupaciguara/MG
08h29 08 Fevereiro 2020
Atualizada em 08/02/2020 às 09h09

Autoridades bloqueiam BR-452 por risco de rompimento de represa

Por Caroline Aleixo - Diário de Uberlândia
PRE - Divulgação
Trecho interditado fica no km 58 no perímetro de Tupaciguara
O trecho da BR-452, no perímetro de Tupaciguara/MG, foi interditado na tarde dessa sexta-feira (6) devido ao risco de rompimento da represa “Bem-Te-Vi”. O reservatório fica ao lado rodovia, na altura do km 58, e apresentou erosão em uma das margens por causa do grande volume de chuvas na região. 

Erosão se formou às margens da represa por causa de enxurradas na região Foto Reprodução
 
A rodovia é de responsabilidade do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER-MG), que enviou técnicos para avaliar a situação e, com auxílio dos órgãos locais como polícia ambiental, bombeiros e Defesa Civil, fazerem um diagnóstico mais detalhado do eventual risco de romper a barragem. 
 
Equipes da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) estão no local para orientar os motoristas. O bloqueio da rodovia segue por tempo indeterminado até que se faça avaliação e descarte qualquer eventual risco. 
 
“Os moradores locais conseguem ter acesso a um desvio próximo do trecho para acessarem Tupaciguara ou a cidade de Araporã. Já para os motoristas de fora, a orientação é que desviem pelas rodovias federais BR-153 ou BR-365, porque as duas também dão acesso a essas cidades”, disse o major da PM, Davi de Brito Júnior.
 
O secretário municipal de Meio Ambiente e coordenador da Defesa Civil da cidade, Marcelo Leite, disse que a informação de um suposto risco de rompimento chegou ao conhecimento do Município por volta das 9h desta sexta.
 
As autoridades foram acionadas e também o DEER, que fará novo estudo no local neste sábado (8). “De quinta para sexta choveu 138 milímetros e fortes enxurradas se formaram na região, provocando essa erosão. Agora à noite voltou chover novamente, mas essa medida de interdição da rodovia é preventiva. Só depois de uma avaliação mais técnica é que saberemos a real situação”, explicou o secretário.
 
Marcelo disse que na região não há moradores então, caso haja algum rompimento, não há riscos à vida humana. De qualquer forma, o dano ambiental seria grande. “Se trata de uma área de preservação permanente com cerca de 85 mil m² e que, por coincidência, foi doada ao Município recentemente. Nossa intenção é criar um parque ambiental no local”, finalizou.

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